22 de maio de 2015

O poder do silêncio


“Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores de sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos...
Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora, evitar reclamações vazias sem sentido...
Aprende com o silêncio a reparar coisas simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido...
Aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores...
Aprende com silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo.
Aprende com o silêncio a respeitar sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu.
Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ainda ouvir ainda é muito melhor que falar...
Acredita-se que o silêncio não combina com poder, pois este tem se confundido com a prepotência e violência.
A luz, a vida e o espírito, os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.
A violência é sinal de fraqueza, benevolência é indício de poder.
Os grandes mestres sabem severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Deus que é o supremo poder age com tanta quietude que a maioria dos homens nem percebem a sua ação.
Essa poderosa força, na qual, estamos mergulhados, mantém o universo em movimento, faz pulsar o coração dos pássaros, dos bandidos e dos homens de bem, na mais perfeita leveza.
Até mesmo a morte, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prende a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.
O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência.
“E em respeito a você, eu me calo, me silêncio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, deserjar-lhe uma vida vitoriosa”


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