“Aprende com o silêncio a ouvir os sons
interiores de sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e
desafetos...
Aprende com o silêncio a aceitar alguns
fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora,
evitar reclamações vazias sem sentido...
Aprende com o silêncio a reparar coisas
simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido...
Aprende com o silêncio que a solidão não é
o pior castigo, existem companhias bem piores...
Aprende com silêncio que a vida é boa, que
nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro
certo.
Aprende com o silêncio a respeitar sua
vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui
equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar
aqueles que você ainda não descobriu.
Aprende hoje com o silêncio, que gritar não
traz respeito, que ainda ouvir ainda é muito melhor que falar...
Acredita-se que o silêncio não combina com
poder, pois este tem se confundido com a prepotência e violência.
A luz, a vida e o espírito, os maiores
poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.
A violência é sinal de fraqueza,
benevolência é indício de poder.
Os grandes mestres sabem severos e
rigorosos sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Deus que é o supremo poder age com tanta
quietude que a maioria dos homens nem percebem a sua ação.
Essa poderosa força, na qual, estamos
mergulhados, mantém o universo em movimento, faz pulsar o coração dos pássaros,
dos bandidos e dos homens de bem, na mais perfeita leveza.
Até mesmo a morte, chega de mansinho e,
como hábil cirurgiã, rompe os laços que prende a alma ao corpo, libertando-a do
cativeiro físico.
O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem
alarde e sem violência.
“E em respeito a você, eu me calo, me
silêncio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar,
deserjar-lhe uma vida vitoriosa”
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